Será que você tem se escutado?
- Carla Cardozo
- 22 de jun. de 2022
- 2 min de leitura
Será que você tem escutado seu corpo? Será que você tem escutado sua mente? Será que você tem parado para pensar o que você realmente quer? E, de que maneira você pode alcançar aquilo que você quer de uma forma mais tranqüila, onde haja respeito pela sua natureza, sua personalidade, seu jeito de ser? Essas são perguntas interessantes para serem feitas ao longo da vida.
Hoje em dia, em especial no início de ano, tem se falado muito em mudança de hábitos, em atitudes diferentes para obter resultados diferentes, em sair de sua zona de conforto. Isso tudo é muito válido.
O problema está quando você para realizar algo diferente ou sair da sua zona de conforto, você se sente mal com isso, te traz sofrimento, angústia, tristeza, desespero e uma sensação de culpa por não se achar capaz de realizar tal mudança. Com isso, vem a pergunta: – Você tem se escutado? Ou você tem feito aquilo que você acha ou os outros acham que você deveria fazer?
O seu corpo, a sua mente dá informações sobre você. Em uma frase de Goethe: – “Falar é uma necessidade, escutar é uma arte”, nos mostra essa importância tão antiga e esquecida. Você precisa aprender a arte de se escutar e respeitar-se caso queira realizar mudanças realmente produtivas em sua vida.
É lógico que no início, toda mudança de hábito é difícil, algo desafiador. Porém, não confundir desafio com dor, com tristeza. O desafio certo traz um sacrifício inicial que é estimulante, motivador e totalmente possível de ser realizado. Se esse desafio te traz angústia, preocupação, baixa auto-estima, desespero, esse desafio não está adaptado a sua realidade de vida, não está em conformidade com a sua personalidade.
Sair da sua zona de conforto é crescimento. Mudar os caminhos para alcançar objetivos diferentes é importante. Quebrar um hábito prejudicial a nossa vida é fundamental. Preste atenção somente no que essa mudança está provocando em você, se sofrimento, angústia, desespero, pode ser que esteja indo contra os seus princípios, sua personalidade, sua verdade.
O que fazer então? Comece se escutando.
Conheça a sua personalidade, seu jeito de agir, seus gostos, seus valores. Respeite isso. Não existe certo nem errado. Não julgue o seu jeito de ser, ele é único assim como você. E, a partir desse conhecimento com esse respeito por você, busque uma mudança, uma solução que melhor se adapte a sua maneira de viver.
Agindo assim você estará se escutando e realizando a transformação que você tanto almeja em ter.
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